A maior fome do homem é representada pelas conquistas que no fundo não passam de transformações. Uma insatisfação constante. Uma decepção constante. Simplesmente porque, ao atingirmos nosso objetivo, o mesmo não possui as características e sabores pré-concebidos, cujas visualizações nos motivaram a correr em busca destes sonhos.

Sonhos que poderiam vir a transformar uma vida, um contexto, um momento. No entanto, a mulher mais uma vez se destaca diante de tais propriedades ao se conscientizar que um filho será gerado em seu ventre.

Mesmo ocorrendo à transformação corporal, a mulher permite-se viver a alegria de sentir um ser tão pequenino transformar-se dia-após-dia. São conversas e mais conversas. Na criança são refletidas todas as emoções (sentimentos), onde cada milésimo de segundo de existência irá interferir no mundo psicológico desta criança (salvo exceções).

Quando a família é formada por mais de 2 (casal + filhos) certamente vários conflitos surgirão e é exatamente aqui que entra a docilidade, sabedoria, conhecimento da mãe sobre o filho (ou marido) em jogo. São nestes momentos de necessidade, onde a mãe consegue buscar certas características que nem ela mesma utiliza diariamente, ou para com ela, quando busca apaziguar o estresse do momento.

Todavia, deveríamos transformar este subconsciente que dirige algumas reações da mulher, em fundamento de crescimento espiritual. Buscar pela edificação espiritual através da PAZ é o caminho mais rápido em nome da nossa busca pela eternidade.

É verdade que só não há jeito para a morte. Porém, se centralizarmos nossa atenção no presente, onde neste momento conscientemente tomamos todas as ferramentas adquiridas com o passar dos tempos em forma de experiência, observaremos que nosso presente nada mais é do que o cadeado que anexa o peso da história de vida à eternidade.