Aqui nos EUA é um eterno e diário não ter tempo! Sempre as contas estão em primeiro plano. Isto sem considerar pedidos aos céus e anjos para não precisarmos de auxílio médico (um assalto neste país onde muitos sonhos se realizam!!!).

Mas nossa alma constantemente reclama que está com fome. Fome de nós, do nosso tempo. A alma é parte do conjunto que justifica nossa existência no planeta Terra.

No entanto, sempre a deixamos faminta. Fome de Deus, diriam os evangélicos. Mas é verdade, também é FOME DE DEUS! Não, não é fome de DEUS. Confuso? Explico.

Justificar ou materializar em palavras o significado de Deus é covardia – se não fosse demagogia, uma vez que ninguém possui as chaves para tal incógnita. Se alguém tivesse esta resposta, creio que a gana do homem por entender como a vida e morte se concebe já seria história.

A fome é de Deus, pois Ele é: Amor, bondade, sabedoria, carinho, compreensão, liberdade, respeito, é tudo o que é bom em nós e que verdadeiramente deveria nos caracterizar como SERES HUMANOS.

Quem criou o mal foi o próprio homem com seu egoísmo e vontade de prevalecer sobre o outro. Apenas lembrando que a miséria e fome são resultados da crueldade do homem ao ser tão ambicioso e maldoso, quando transforma outros seres em escravos (poucos com muito; muitos com tão pouco!). Tais atitudes pelo simples prazer da conquista de mais bens materiais.

Quando o homem percebe que está se tornando mais forte (leia-se mais poderoso financeiramente) que o seu vizinho, o homem visualizando esta competição esquece de que o motivo pelo qual respiramos é para viver as experiências transformando-as em VIDA!

No entanto, para não sermos frios e vazios precisamos alimentar a alma, a nossa espiritualidade, de DEUS.