É no final de ano que o desejo de boas festas se intensifica. A época natalina desperta em nós o espírito de unificação, onde todos permitem que seus corações abram oportunidades para a aproximação, para o perdão (é vero que outra parte não está nem um pouco preocupada em perdoar, o ego fala mais forte, pois a adrenalina de curtir uma vingança sempre é melhor do que apenas saber que este alguém esteja se sucedendo na vida).

Desejar bem a alguém deveria ser algo contínuo dentro de nós. Dar presente não precisa de uma época pré-determinada, uma vez que o mais significativo dos presentes é aquele dado/recebido sem ter motivos.

É quando deixamos o outro saber o quanto estimamos a sua existência. São estes momentos que arrancam de nós lágrimas pelo inesperado. É no inesperado que a admiração nasce. É na admiração que damos chance a nós mesmos de observar as qualidades que deste alguém (é sempre muito mais fácil julgarmos pelas aparências, ao invés de darmos uma chance de tudo ser diferente daquilo que nosso ego alcança).

Esta unificação difundida em Dezembro pode funcionar o ano todo. Claro que não precisa ser representada por presentes mensais – custaria muito caro, não é mesmo?