Ao acordar, alguns têm como costume orar, outros meditar, outros espreguiçar, porém poucos são aqueles que verdadeiramente abrem o coração para simplesmente agradecerem ao Pai (nominem como sentirem-se melhor a Força Superior que insiste em fazer o seu coração bater, assim como o meu!) por mais uma noite de descanso; ou agradecer por mais um dia de vida! Simples assim! Olhando para o céu, ouvindo os pássaros cantarem hinos que assaltam a alma daqueles que param para observar quão perfeita é a natureza.

Temos vivido uma existência sufocada pela velocidade das informações. Internet, carros, jornais, revistas, tv e mesmo a quantidade de afazeres diários têm direcionado a humanidade há ter menos tempo para ver que a sua vida existe; que a vida lhe foi dada de presente para ser vivida. É como se estivéssemos nos tornando robôs manipulados pelas responsabilidades adquiridas ao objetivarmos novas conquistas (e isto é algo que ocorre quase que diariamente).

Como robôs frequentemente encaramos a vida com uma frieza, anteriormente inexistente. Como robôs, sabemos de todos os artifícios necessários para estruturarmos as condições que queremos fazer existir. Já nos falta aquela certeza formada pela intuição espiritual de que estamos no caminho certo, uma vez que o robotismo do dia-a-dia nos leva à execução automática dos afazeres, não é mesmo?

O mundo das conquistas é assim formado: pessoal, financeiro, amoroso, espiritual, familiar, etc. Para cada um destes itens é necessário investir tempo (ou tempo * dinheiro). E mesmo que invistamos na vida espiritual (frequentando igrejas, adquirindo audio-books, ou livros, etc), esquecemos de simplesmente dar BOM DIA AO PAI!