Uma imagem que sempre vem à tona quando falamos de budista é vê-lo sentado em posição de lotus, meditando….rs… A meditação nos leva ao silêncio. É no silêncio que Deus reside; é no silêncio que Ele responde aos nossos infindáveis pedidos; é no silêncio que damos chances ao inusitado se fazer presente.

Quando estamos vivendo uma vida agitada, estressada, não fazemos o tempo acontecer para percebermos a presença de DEUS nos detalhes. É sabido que Deus é onipresente, portanto não há um só lugar onde Ele não esteja. Todavia nossa habilidade em percebê-lo é imensamente limitada ao nosso estado de espírito.

Quanto mais preocupados e agitados estamos com nossos afazeres, preocupações com o amanhã, com nossas conquistas materiais, menos observamos os detalhes com os quais ELE se manifesta em nosso universo pessoal. São infindáveis os momentos onde nossos desejos são realizados e por não os percebermos continuamos nossa petição sem absorver que ELE já fez!

Na verdade, falta em nós o desejo de nos mantermos conectados a ELE 24hs/dia. Tal conexão não é representada por joelhos ao chão, ou por orações infindáveis, ou por lamentações.

Tal conexão é sim representada pela sensibilidade de ver seus movimentos no nascer e pôr-do-sol, no pássaro que canta, quando alguém vem te presentear com um pedaço de bolo cheio de glacê a la brasileira que você estava desejoso de matar a saudade, onde alguém saudoso se manifesta para dizer que esteja bem, onde as portas de um novo recomeço se abrem, onde a profissão tão desejada começa a invadir seu universo através da simples oportunidade de fazer um curso gratuito (ou mesmo um estágio)…. seriam infindáveis os exemplos que poderíamos utilizar.