Temos o péssimo costume de acreditar que o pior problema sempre recai sobre nós. É facílimo posicionar nossa consciência baseando-nos naquilo que não possuímos. E o que não possuímos é de vital importância na conquista dos nossos objetivos. No entanto, esta sensação de “escuridão” (estamos cegos, não conseguimos enxergar a saída) nunca pode resistir à presença da luz.

Qualquer mínima presença da luz automaticamente dissipa a escuridão. O detalhe deste desafio é permitir que vejamos a luz – e que desafio, pois demanda entrega! Ficar sempre às escuras (espiritualmente falando) não deixa de ser uma zona de conforto, pois nos sentimos impedidos de dar passos para os lados, ou para adiante, ou mesmo para trás.

Para muitos, sentir-se impedido de tomar decisões é uma zona de conforto porque se não toma-se decisões erradas, a sensação de culpa é quase inexistente. A culpa apenas pesa a consciência, porém a consciência pode ser administrada quando piamente acreditamos que somos aquilo que queremos ser; que nossas atitudes, ou ausência delas, sempre nos conduzirão a determinadas condições em nossas vidas.

O único momento ausente de completa dualidade (agir ou não agir) é quando nos aquietamos num canto qualquer e em silêncio buscamos pelas respostas que sempre estão ao nosso redor.

Observemos que estarmos sempre muito ocupados com nossa mente administrando, pensando, coordenando trocentas circunstâncias diárias (cientistas dizem que nosso cérebro processa 60,000 pensamentos/dia). Quando nos silenciamos permitimos observar a conexão intrísica entre nossa realidade, consciência, sentimentos, coração.

Luzes acendem sobre nosso ser espiritual como se abrisse caminho para as soluções. Nós não temos problemas, apenas acreditamos ter! Para tudo existe solução nesta vida, e se não há solução, simples assim não há solução. Então onde o problema encontra-se a ponto de transformar nossa vida ausente de equilíbrio?